quinta-feira, 27 de junho de 2013

Conto: O VALE DOS SUICIDAS

         Edcarlo, conhecido como Ed Louco, chegou em casa depois de uma tarde decepcionante na sua escola... e pra variar, por causa de uma garota chamada Jasmin... 
         Ed Louco largou sua mochila na cama e pegou um balde grande de água ....em seguida, se fechou no quarto e ajoelhou se diante do balde... e logo pegou uma adaga para cortar seus dois pulsos numa brecha de quinze centímetros,  fazendo uma última oração para amenizar a dor de seu sofrimento árduo por Jasmine...
        Depois, Ed Louco mergulhou seus dois braços feridos no fundo do balde d'água .. e tudo em sua visão foi ficando escuro demais, tanto que não viu mais nada além de sua própria inconsciência...
        Adormecido por muito tempo, Ed Louco sentiu as gotas respingarem em seu rosto...logo abriu os olhos e viu uma chuva fina de sangue respingando sobre uma paisagem que ele nem mesmo sabia como foi parar ali...
        Tudo o que Ed Louco sabia é que não sentia mais dor nem sofrimento de solidão... mas estava sozinho jogado num lugar onde uma rara chuva de sangue respinga neste mundo escuro e de natureza um pouco sombria, totalmente desabitada...
       Ed Louco caminhou na direção de um travesseiro com um cobertor amassado e um frasco de veneno com algumas pílulas no chão.... logo mais à frente, vê uma árvore escura com uma corda de forca pendurada no alto...
       Duas coisas que colocam a cabeça de Ed  Louco na dúvida: estaria ele morto? estaria ele no inferno?
...nada do que vê faz sentido... um espaço vazio... Quem se enforcou? Quem se envenenou?
       Ed Louco andou mais um pouco e viu uma cadeira com mancha de sangue e um revolver 38 no chão faltando uma bala... ele deve ter pensado: roleta russa? ou simples suicídio?
       Olhando em volta Ed Louco se pergunta: Quem teria se envenenado, se enforcado e se baleado? Quem mais poderia estar ali?.. Mas tinha uma ponte que cruzava o vale e dava na direção de um túnel com uma roda de brincar logo acima...
       Ed louco não tinha outra alternativa , apenas seguiu em frente na direção daquele túnel... e a chuva de sangue ainda caía no Vale dos Suicidas.... CONTINUA NO PRÓXIMO CONTO...  

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